A Vida em Exame
«A filósofa Simone Weil descreve como dois prisioneiros em celas adjacentes, durante um longo período de tempo, aprendem a falar um com o outro batendo na parede. “A parede é aquilo que os separa, mas é também o seu meio de comunicação”, escreve ela. “Toda a separação é uma ligação”. Este livro é sobre essa parede. É sobre o nosso desejo de falar, compreender e ser compreendido. É também sobre escutarmo‑nos uns aos outros, não apenas as palavras, mas os intervalos entre elas. O que descrevo aqui não é um processo mágico. É algo que faz parte das nossas vidas diárias – batemos na parede, ouvimos.»
Todos nós somos contadores de histórias – arranjamos histórias para encontrar um sentido para as nossas vidas. Mas não basta contar histórias. Tem de haver alguém a ouvi-las.
No seu trabalho como psicanalista, Stephen Grosz passou os últimos vinte e cinco anos a desvendar os sentimentos ocultos por detrás dos comportamentos mais enigmáticos. Neste livro traduz mais de 50 000 horas de conversa em revelações sobre a psicologia da nossa mente, mas sem a terminologia técnica.
Opiniões
«As histórias de Grosz são tão bem construídas que mais parecem uma obra de ficção, luminosa e despojada… É esta combinação de investigação tenaz, compaixão ilimitada e curiosidade infinda pelos segredos do coração humano que torna as suas narrativas absolutamente cativantes.»
Robert Collins, Sunday Times
«O que nos conta Grosz em cerca de 30 histórias – de mulheres enganadas, crianças incontroláveis, pais solitários, filhas assustadas, maridos hipócritas, mentirosos congénitos, solteirões desejosos de amor, empresários bem-sucedidos que inexplicavelmente perdem coisas? Que as pessoas costumam usar o aborrecimento como forma de agressão; que elogiar em excesso uma criança pode conduzir a um adulto preguiçoso; que o presente é o único tempo real e que somos capazes de contar a nós próprios todos os tipos de mentiras para não enfrentarmos a verdade.»
The Guardian
«Um livro belo e comovente… O ta to, a paciência e a discrição, características da personalidade de Grosz, recordam ao leitor que a perspicácia e a empatia deste autor resultam de milhares de horas de trabalho com os pacientes… Não se trata de literatura polémica… nem de uma obra académica ou de um livro de autoajuda. É uma verdadeira obra literária, extremamente moderna.»
Anthony Kudolf,Jewish Chronicle
«Envolvente, sincero e com muitas revelações surpreendentes. Os seus capítulos breves e sintéticos possuem a tensão e o clímax de um romance policial em miniatura. Um livro estimulante.»
Michael Holroyd, The Spectator

Stephan Grosz im Gespräch
Psychoanalyse – gibt es sie noch? Wird sie wirklich noch gebraucht? Gibt es nicht, zur Freude der Krankenkassen, effektivere Kurzzeit-Therapien und noch effektivere Pharmazeutika? Weiss man nicht längst, dass Träume nur neuronale Zufallsprodukte sind und der Ödipuskomplex nur ein viktorianisches Phantasma ist? – Gleich zwei renommierte Vertreter ihrer Zunft sind angetreten, die Öffentlichkeit vom Gegenteil zu überzeugen: der argentinische Analytiker Gabriel Rolón und sein amerikanischer Kollege Stephen Grosz, der in London lehrt. Beide präsentieren sich als taktvolle und empathische Vertreter einer klassischen Psychoanalyse, die ihr Augenmerk auf Versprecher, Witze oder Träume ihrer Klienten richtet – ohne dann aber gleich jedes Symptom in eine Schublade der Sexualität zu stecken. (
Bekentenissen vanaf de divan